Nordestino, o povo que virou suco: ensaio sobre o nordeste e o preconceito regional como expressão do ódio de classe no brasil
Por Paulo Wescley Maia Pinheiro* “Enquanto o racismo estrutural impõe a desigualdade sobre os negros no Nordeste, o (des)colorismo vai reproduzindo o falseamento de que não haveria esse fenômeno em muitas partes da região. Na realidade, muitos dos negros nordestinos estão marginalizados nos espaços, invisibilizados na ideia tortuosa da miscigenação brasileira, no mito da democracia