Uma “curva à esquerda” na luta climática

Por G.G. Zangar, via NewSparks, traduzido por Danielle Barbosa

A luta contra a ação climática está mergulhada em controvérsia por meio de campanhas concentradas de desinformação já há muitos anos. O propósito deste artigo não é rever o histórico da luta nem é convencer você de que a mudança climática é real, ou que as causas são antropogênicas. Como este é um artigo em um jornal comunista, pressupõe-se que você já seja um tanto parcial quanto à validade da longa lista de recursos, relatórios do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), artigos científicos, notícias, etc. que oferecem uma avaliação sombria, mas ainda reservada, de nosso futuro sob a devastação ambiental na qual a classe capitalista nos prendeu.

Há uma mudança repentina no tom de dois importantes cientistas, dr. Peter Carter M.D. e dr. Paul Beckwith (1). Esses cientistas têm sintetizado a complexa ciência em vídeos mais compreensíveis no YouTube para o público por anos e parece que sua análise da situação está cada vez mais disposta a tocar em aspectos políticos da questão.

Dr. Peter Carter é um médico canadense e diretor do Instituto de Emergência Climática. Carter é um comprometido ativista climático e autor do livro “Unprecedented Crime: Climate Science Denial and Game Changers for Survival” (Crime inédito: negação da ciência climática e fatores decisivos para a sobrevivência), no qual ele destaca o crescente número de catástrofes ambientais e a relutância dos governos em agir. Carter também atuou como revisor especialista na avaliação do IPCC em 2014. O IPCC é um órgão criado pelas Nações Unidas para avaliar a ciência relacionada à mudança climática (2). O painel reúne relatórios que resumem a ciência sobre as mudanças climáticas anualmente e os apresenta em seu site em formatos direcionados tanto ao público como a legisladores.

Paul Beckwith é um profissional de ciências do sistema climático e também atua como professor em tempo parcial na Universidade de Ottawa. Beckwith é um prolífico ativista das mudanças climáticas nas redes sociais; desenvolve constantemente complicados artigos sobre ciências climáticas e os apresenta para quem estiver disposto a vê-los no YouTube. Paul é também membro do Fórum de Emergência Climática de Peter Carter, além de sua própria iniciativa de ativismo climático, que pode ser encontrada em suas redes sociais e em seu site PaulBeckwith.net.(3)

Podemos começar com o vídeo do Dr. Peter Carter postado em 04 de junho de 2023 sob o título “Fossil Fuel Evil Is Ending the Future” (O mal dos combustíveis fósseis está acabando com o futuro). Não há como não notar que o título não hesita em nomear o acusado. Por meio da crítica de Karl Marx ao capitalismo, sabemos que as alavancas do poder em nosso modo capitalista de produção são tais que a burguesia não irá considerar as massas em seus esforços de manter e expandir a obtenção de lucros às custas de todo o resto, e isso inclui o meio ambiente. A indústria de combustíveis fósseis nos Estados Unidos e no resto do mundo capitalista são os principais fornecedores da iminente catástrofe climática devido ao seu bombeamento implacável de petróleo, a coincidente destruição de ambientes naturais e a poluição da atmosfera com fases de efeito estufa. Essa trajetória ecologicamente suicida é reforçada pelos US$ 11 milhões por minuto em subsídios que essas corporações obtêm ao destruir nossos lares.

Comunistas compreendem que essas corporações só são capazes de aumentar a taxa de extração e pilhagem da terra devido ao modo de produção que atualmente vivemos sob o capitalismo. Ou seja, a base de tempo atual na extração de lucros para a burguesia é a principal fornecedora da catástrofe climática.

Outros vídeos do Dr. Peter Carter incorporam os meios lógicos de chamar atenção com títulos como “Combined Climate Change Indicators” (Indicadores combinados de mudanças climáticas) e “IPCC Immediate Emissions Decline for a Future” (IPCC e o declínio imediato de emissões para um futuro). O vídeo a que este artigo se refere é tão carregado em conteúdo quanto em seu título. Há, é claro, fatos climáticos dilacerantes que deveriam deixar qualquer um inquieto ao ser confrontado com as verdades incômodas apresentadas. Carter afirma que o mundo tem estado em um La Niña nos últimos anos que nos manteve mais frios que o normal e um El Niño acaba de substituir o La Niña e provavelmente desencadeará um aquecimento sem precedentes na forma de ondas de calor recordes, secas e anomalias climáticas em todo o mundo, particularmente na América do Norte e na Sibéria nos próximos cinco anos. Os tipos, datas e horários exatos das catástrofes de uma Terra em aquecimento são difíceis de definir, mas uma nova ciência está surgindo e é mais e mais sombra a cada semana que passa.

O El Niño é parte do El Niño Oscilação do Sul (ENOS), um padrão climático caracterizado pelo aumento e redução da superfície marítima e da temperatura do ar no Oceano Pacífico. El Ninõs têm efeitos globais no clima, na temperatura e especialmente na economia global, com US$ 3 trilhões alocados para ajuda e restauração de infraestruturas (4). Entre várias declarações feitas pelo doutor Carter, a mais chocante talvez seja a de que no hemisfério norte já passamos a tão temida marca de 1,5 °C, proposta pelo Acordo de Paris em 2015 (5). O aumento oficial da temperatura média global desde o período pré-industrial é de 0,89°C segundo a ferramenta climática da NASA. (6) Apesar destes números da NASA, in junho deste ano (2023), tivemos pelo menos dois dias em que a temperatura média global passou da marca de 1,5°C. (7) A proposta do Dr. Peter Carter é que consideremos isto em conjunto com o recém-criado El Niño para compreender a gravidade de nossa situação.

Além das declarações sombrias feitas pelo Dr. Carter, o objetivo deste artigo é chamar atenção para um chamado evidente por uma revolução presente no vídeo. O Dr. Carter pergunta especificamente “o que será preciso para que algo seja feito agora? Revolução… para que o futuro tenha uma chance, uma revolução precisa acontecer”. Tão claro como o dia. Em outras palavras, a única coisa que salvará o futuro do planeta, o meio-ambiente e dar às nossas crianças que seja uma chance de sobreviver, é arrancar o poder daqueles que lucram saqueando a Terra e colocar nas mães das classes trabalhadoras do mundo quem os ultrapassam em muito. Essa declaração é particularmente chocante, pois permite que o espectador testemunhe um cientista mais velho e branco que aparentemente chega a um despertar de consciência de classe por meio de uma política burguesa já estabelecida e evidentemente suicida. Ele ainda vai além de sua afirmação anterior para depois dizer que “esse [cenário climático atual] está sendo imposto à população mundial por uma porção muito pequena de pessoas muito poderosas”, ao qual ele passa a descrever como “grandes bancos e combustíveis fósseis [que] oprimem os mais vulneráveis do mundo”.

Marxistas lhe diriam corretamente que o sistema global imperialista fará de tudo o possível para impedir qualquer política de mudança climática que atrapalhem os lucros. Para agir em toda a sociedade a fim de mitigar os piores efeitos da mudança climática é necessária uma redução significativa nas emissões de CO₂ e metano (entre outros gases de efeito estufa), o que significa uma perda em lucros para a burguesia imperialista. Extrair, produzir, mercantilizar e depois gerar lucros para os poucos mais poderosos está no cerne de nosso sistema atual: pouco importam a saúde, alimentação, abrigo, água e todo o futuro comum do proletariado, contanto que os poucos — a burguesia — estejam bem. Parece que os cientistas climáticos estão se tornando mais expressivos quanto ao antagonismo de classes conforme a burguesia internacional repetidamente se reúne na Conferência das Partes (COP) para discutir a “mitigação” capitalista climática e publicar promessas vazias, as quais sua ambição por lucros perpetuamente os impedem de cumprir.

O Dr. Paul Beckwith segue a mesma linha do Dr. Peter Carter em suas declarações. Beckwith é um cientista climático da Universidade de Ottawa e um prolífico defensor de políticas climáticas nas redes sociais (8). Em seu vídeo publicado no YouTube chamado “Vicious Accelerating Feedbacks Between Far-Right Politics and Climate Catastrophe” (Reações fortes e perversas entre política de extrema-direita e catástrofe climática), o Dr. Beckwith se refere à extrema-direita como “fascistas” e passa a denunciar seu tolo compatriota, Jordan Peterson, e o chama de “totalmente louco” for sua reiterado ativismo anticlimático. Beckwith analisa iniciativas tomadas no Canadá que visavam reduzir o uso de carros e tornar as cidades mais receptíveis para pedestres e bicicletas.

Uma dessas iniciativas foi chamada de “Cidade dos 15 minutos”. A importância desse movimento se mostra em quão insignificante ele é diante da iminente catástrofe global que é a mudança climática e, ainda assim, é o suficiente para provocar os pregadores burgueses a contestar a iniciativa e incitar pessoas em nome da “liberdade” e da “autonomia individual”. Apesar de ser uma reforma miúda, mas ainda alegre, a burguesia ativa seu aparato midiático multimilionário para sufocar esse e qualquer outro progresso – por menor que seja – porque, como sabemos, isso ameaça o faturamento. Embora o conteúdo do vídeo de Beckwith não surpreenda, o fato de ele ter sido forçado a falar sobre a política se intrometendo contra seu ativismo climático é revelador, pois destaca o crescente risco do conflito entre mudanças sociais necessárias para enfrentar a mudança climática e os ataques da burguesia ao progresso para que os lucros sejam mantidos.

É importante que o leitor tenha uma representação visual de onde nos encontramos hoje na luta por um futuro que tenha uma chance de sobrevivência. Ao discutir o recém-criado El Niño, este ano terá fenômenos climáticos e de aquecimentos atípicos em todo o mundo pelos próximos sete anos. Dê uma olhada na anomalia da “Temperatura global da superfície do mar” que ocorre atualmente:

Figura 1: uma representação atual da temperatura global da superfície marítima no final de junho, do Climate Reanalyzer (9). A linha preta e grossa representa a trajetória desse ano (2023). Observe o quanto ela está mais acima do que em anos anteriores. O gráfico é criado com informações da National Oceanic & Atmospheric Administration (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica).

Estamos realmente em território desconhecido. Inevitavelmente, as temperaturas recordes de calor acompanham um efeito sobre a quantidade de gelo presente nas calotas polares. Uma redução na quantidade de gelo diminui a quantidade de radiação solar refletida para o espaço, o que faz com que a água mais escura do oceano absorva mais calor, o que, por sua vez, cria um ciclo de resposta positivo de aquecimento, que, nesse caso específico, é chamado de efeito albedo (10). Ciclos de feedback estão além do âmbito deste artigo, mas a análise de nosso futuro climático está repleta deles e a dimensão de suas contribuições para a taxa de aquecimento é difícil de determinar com confiança. O secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial das Nações Unidas, professor Petteri Taalas, afirma que “o gelo derretido jamais voltará” (11). Um dos mais respeitados periódicos científicos do mundo, o Nature, publicou um artigo que afirma que o mundo pode não ter mais gelo marítimo já em 2030. (12)

Figura 2: Este gráfico mostra a extensão do gelo do Mar Antártico nos últimos anos. A linha vermelha indica o ano atual, 2023. O gráfico é do Arctic Data Archive System (Sistema de arquivamento de dados do Ártico – ADS). (13) Observe como a atual extensão do gelo antártico está distante do padrão. É provável que a terra nunca consiga recuperar o gelo marinho perdido devido aos ciclos de feedback.

O futuro do clima e até mesmo da civilização humana estão em grande perigo. Os problemas decorrentes dessas circunstâncias são atualmente evidentes nas formas de aumento de temperaturas, morte em massa de animais, temperaturas de bulbo úmido, padrões climáticos imprevisíveis destruindo a agricultura, aumento da intensidade de tempestades e muito mais. Os fatores previstos, considerando instabilidade política, migração em massa de refugiados climáticos e os conflitos regionais e internacionais que certamente ocorrerão devido à diminuição da acessibilidade aos recursos, especialmente água, são os menos imediatamente evidentes (14) Essas circunstâncias iminentes têm motivados alguns cientistas climáticos importantes em relação à consciência de classe e tendências revolucionárias. O empurrão em direção à consciência de classe é lógico para cientistas que devem confrontar continuamente a realidade concreta de que indivíduos burgueses imoralmente ricos possuem e operam totalmente nossa sociedade e que seus interesses em manter e aumentar os lucros são antagônicos ao proletariado e, mais cedo ou mais tarde, toda a vida na Terra. As contradições inerentes ao capitalismo estão em um ponto onde a própria existência da humanidade e da biosfera terrestre estão ameaçadas. É a ciência do marxismo que fornece a compreensão mais distinta do estado atual de autodestruição de nossa sociedade sob a ditadura da burguesia.

Com um entendimento da situação sombria em questão, o que nos faz pensar que uma compreensão e implementação marxista seria correta? Com uma estrutura marxista, entendemos que o antagonismo de classe entre a pequena classe burguesa e o proletário cada vez maior se manifestam na diminuição da falta de influência que temos sobre a sociedade. O objetivo do socialismo – fazer com que o proletariado tome os meios de produção e acabe com os meios de produção capitalistas parasitoides – seria em grande parte caracterizado por uma economia centralmente planejada. Uma economia centralmente planejada é aquela onde o órgão central sob a ditadura do proletariado — desprovido do incentivo ao lucro e não afetado pela instabilidade do mercado — tem completo controle para direcionar o total das forças produtivas da sociedade de modo a beneficiar a vida dos trabalhadores. Como as mudanças climáticas, são em grande parte, causadas por emissões de carbono antropogênicas (causadas pelos humanos), será necessário um imenso esforço coerente e coletivo da classe trabalhadora para mitigar as piores catástrofes. (15) Uma tentativa de mitigação precisará da inerente coesão das forças que apenas uma economia centralmente planejada pode proporcionar. A implementação de uma economia como essa nos permitiria escolher setores da sociedade e discutir como reduzir emissões por meio da otimização da eficiência, redução de resíduos ou eliminação total de setores nos quais o único propósito seja o lucro capitalista.

A centralização de nossa economia começaria provavelmente com a observação de nossas emissões de gases de efeito estufa por setores. O website OurWorldInData.org (Nosso mundo em dados) fornece grandes coletâneas de dados em gráficos atrativos e facilmente interpretáveis. A figura três abaixo é um desses gráficos que mostram as emissões de gases de efeito estufas por setores. Para enfrentar o desafio da mudança climática, é necessário olhar para este gráfico com severidade para ver onde alterações podem ser feitas.

Figura 3: Emissões de gases de efeito estufa por setor nos Estados Unidos a partir de 2019. Esta imagem é uma representação das emissões por setores específicos da economia dos EUA. Cortesia do Ourworldindata.org (16). Centralizar nossa economia para enfrentar os desafios impostos pela mudança climática começa provavelmente com a análise desta imagem.

Ao implementar uma economia centralizada, a figura três pode ser um recurso fundamental. Os dados são de 2019, o último ano que exibe os setores como de costume antes da interrupção da pandemia. Pela imagem vemos que “eletricidade e aquecimento” e “transporte” são os maiores emissores de gases de efeito estufa que, como um lembrete, estão impulsionando a mudança climática e tornando a Terra inabitável para seres humanos assim como para a biosfera. Uma economia centralmente planejada permitiria que a ditadura do proletariado reduzisse drasticamente as ineficiências desses dois primeiros setores de imediato e sem interferência da mídia burguesa, lobistas, ou políticos evidentemente burgueses. Poderíamos perguntar por que esses setores estão criando tantas emissões e rapidamente implementar possíveis soluções como aquecimento centralizado, implementação de materiais mais isolantes e planejamento urbano em geral. Com um planejamento central, poderíamos reconhecer a evidente ineficiência do enorme sistema viária em favor do veículo pessoal e nos mobilizar para construir ferrovias, bondes e outros meios de transporte públicos que reduziria drasticamente a área de terra atualmente coberta por asfalto. A área de asfalto recuperada poderia então ser usado para construir moradias urbanas esteticamente agradáveis ou para cultivar plantas ou plantações perenes que sequestram carbono, citando apenas alguns exemplos do poder que a economia centralizada teria para ajudar na crise climática.

A economia centralmente planejada contrasta diretamente com nosso atual mercado econômico. Como proletários que devem vender nossa mão de obra para ganhar um salário, o atual mercado econômico é caracterizado por constantes ataques financeiros. Estamos sujeitos a uma especulação desvairada quanto as necessidades da vida por meio de da mercantilização da habitação, transporte, alimentação e energia. Não temos meios reais de lutar contra essa volatilidade exceto nos organizarmos para destronar a classe burguesa incessantemente gananciosa que tem e continuará a nos submeter a essa exploração incessante ao longo da história.

Os Estados Unidos são o bastião do poder imperialista global. Os governantes dessa sociedade têm demonstrado que estão dispostos a destruir o planeta e nos deixar cozinhar em prol de seu poder e lucros. Cabe ao proletariado consciente do país se organizar, tomar o poder, estabelecer uma ditadura do proletariado e distribuir recursos de forma que beneficie a sociedade como um todo ao invés da burguesia insignificantemente pequena. Para chegarmos às próximas gerações, a humanidade precisa repensar a sociedade de modo que apenas o socialismo e uma economia centralmente planejada conseguem alcançar. Mais trens e menos carros, mais árvores e menos estradas, mais comida e menos gramados, sem mais obsolência programada ou mercadorias de uso único, etc. Temos que usar cada método dos quais somos capazes como espécie para reduzir o consumo e sermos bons zeladores da terra, seja com energia alternativa ou revigorando a natureza e remediando ecossistemas. A única forma de implementar essas mudanças na medida necessária é renunciar o incentivo ao lucro, que só é possível sob o socialismo.

Fontes Citadas:

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Kim, Yeon-Hee, Seung-Ki Min, Nathan P. Gillett, Dirk Notz, e Elizaveta Malinina. “Observationally-Constrained Projections of an Ice-

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Notas:

(1) “Meet Our Team,” accessed June 22, 2023, https://climateemergencyforum.org/meet-our-team.html.

(2) “About — IPCC,” accessed July 4, 2023, https://www.ipcc.ch/about/.

(3) “Paul Beckwith, Climate System Scientist,” Paul Beckwith, Climate System Scientist, accessed July 4, 2023, https://paulbeckwith.net/.

(4) “New Study Reveals Alarming Economic Impact of El Niño: ‘[We] Absolutely Do Not Just Take a Hit and Recover,’” accessed June 22, 2023, https://www.msn.com/en-us/weather/topstories/new-study-reveals-alarming-economic-impact-of-el-ni%C3%B1o-we-absolutely-do-not-just-take-a-hit-and-recover/ar-AA1cTrVU.

(5) “The Paris Agreement | UNFCCC,” accessed June 22, 2023, https://unfccc.int/process-and-meetings/the-paris-agreement.

(6) NASA Global Climate Change, “Global Surface Temperature | NASA Global Climate Change,” Climate Change: Vital Signs of the Planet, accessed June 22, 2023, https://climate.nasa.gov/vital-signs/global-temperature.

(7) Steve Turton, “Global Average Sea and Air Temperatures Are Spiking in 2023, before El Niño Has Fully Arrived. We Should Be Very Concerned,” The Conversation, June 20, 2023, http://theconversation.com/global-average-sea-and-air-temperatures-are-spiking-in-2023-before-el-nino-has-fully-arrived-we-should-be-very-concerned-207731.

(8) “About,” Paul Beckwith, Climate System Scientist (blog), September 21, 2015, https://paulbeckwith.net/about/.

(9) “Climate Reanalyzer,” accessed June 22, 2023, https://climatereanalyzer.org/clim/sst_daily/.

(10) “Albedo and Climate | Center for Science Education,” accessed June 22, 2023, https://scied.ucar.edu/learning-zone/how-climate-works/albedo-and-climate.

(11) “World Has Lost Battle to Stop Glaciers Melting and Sea Level Rising, UN Meteorological Chief Says,” Sky News, accessed June 22, 2023, https://news.sky.com/story/world-has-lost-battle-to-stop-glaciers-melting-and-sea-level-rising-un-meteorological-chief-says-12898899.

(12) Yeon-Hee Kim et al., “Observationally-Constrained Projections of an Ice-Free Arctic Even under a Low Emission Scenario,” Nature Communications 14, no. 1 (June 6, 2023): 3139, https://doi.org/10.1038/s41467-023-38511-8.

(13) “About ADS,” accessed June 22, 2023, https://ads.nipr.ac.jp/about-ads.

(14) “Climate Change Risk Assessment 2021,” Chatham House – International Affairs Think Tank, September 14, 2021, https://www.chathamhouse.org/2021/09/climate-change-risk-assessment-2021.

(15) “15.5: Anthropogenic Causes of Climate Change,” Geosciences LibreTexts, November 4, 2019, https://geo.libretexts.org/Bookshelves/Geology/Book%3A_An_Introduction_to_Geology_(Johnson_Affolter_Inkenbrandt_and_Mosher)/15%3A_Global_Climate_Change/15.05%3A_Anthropogenic_Causes_of_Climate_Change.

(16) Hannah Ritchie, Max Roser, and Pablo Rosado, “CO₂ and Greenhouse Gas Emissions,” Our World in Data, May 11, 2020, https://ourworldindata.org/co2/country/united-states.

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