Etiqueta: Lukács

Quem quer os fins deve também querer os meios

Por Vinícius Okada1, prefácio de Estratégia e tática da hegemonia proletária “Reformas sociais nunca podem ser realizadas pela fraqueza dos fortes; elas devem e serão realizadas pela força dos fracos.” Marx, 1847, Os protecionistas, os livre-cambistas e a classe operária “Mas a política que é preciso fazer é a política operária; é preciso que o partido

Leia mais »

Lukács: tempo e modo

Por José Paulo Netto[1] O valor da obra de Lukács radica, assim, no fato de haver recolhido, no confronto com a modernidade, o nódulo dos problemas contemporâneos, enlaçando-os com sua gênese e perspectivando-os como específicos de uma etapa crucial em que a humanidade aposta o seu destino. “A verdade é o todo. Mas o todo

Leia mais »

O Sagrado Progressismo, ou, A crítica para uma autocrítica crítica

Por Vitor Ferreira Vamos começar afirmando aquilo que deveria ser óbvio, mas aparentemente, não é. Capitalismo é crise! Não há capitalismo sem crise, ainda que as crises possam ser classificadas em crises cíclicas e crises sistêmicas, mas ambas, são crises do Capital e, nos interessa aqui apontar dentro dos processos históricos dessas crises, qual é

Leia mais »

O Irracionalismo como ideologia do Capital e o caso brasileiro

Por Lucas Andreto I – O irracionalismo como ideologia hegemônica do Capital Fala-se muito na anti-ciência e no “negacionismo”. As palavras entraram para o vocabulário comum na mídia burguesa, nas redes sociais, nas conversas do cotidiano. O conceito, no entanto, descreve um fenômeno, mas não o explica. A crítica comum de hoje vê no negacionismo

Leia mais »

Michel Foucault sem espelhos: um pensador proto pós-moderno

Por Mavi Rodrigues. Capítulo IV da tese de doutorado apresentada em 2006, intitulada “Michel Foucault sem espelhos: um pensador proto pós-moderno”. O objetivo deste capítulo é apresentar Michel Foucault como um pensador proto pós-moderno, isto é, apresentar sua obra como fonte fecunda de argumentações pós-modernas (HARVEY, 1993). O ponto de vista adotado aqui é aquele

Leia mais »

Breves considerações sobre a metafísica ontologia de Lukács

Por Arthur D’Elia “Por conseguinte, em um texto chamado A natureza da metafísica, Lowe afirma que a metafísica tem como preocupação descobrir o que podia a totalidade da existência abranger. De modo a complementar, em A possibilidade da metafísica, ele fala em “estudo da estrutura mais fundamental da realidade”. Já no verbete de Stanford aparece

Leia mais »

O Fascismo Alemão e Hegel

Por Georg Lukács, originalmente em Schicksalswende, [Pontos de virada do destino] Aufbau Verlag, Berlin, 1956, traduzido por Marie Farines Esse texto é tradução do ensaio de Georg Lukács: Der deutsche Faschismus und Hegel (1943). Ele ocupa as páginas 29 à 49 da coletânea: Georg Lukács, Schicksalswende, [Pontos de virada do destino] Aufbau Verlag, Berlin, 1956.

Leia mais »

Teses de Blum – A ditadura democrática

Por Georg Lukács, via Marxists.org As Teses de Blum foram elaboradas em 1928 por Lukács, sob o pseudônimo de Blum, para o II Congresso (ilegal) do Partido Comunista da Hungria (KPU). Seu título original era “Teses sobre a situação econômica e política na Hungria e sobre as tarefas do KPU”, expostas em cinco partes: 1) A

Leia mais »