Ação performática: análise institucional e luta de classes, por Clarisse Gurgel

R$68,00

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Ação performática: análise institucional e luta de classes, de Clarisse Gurgel, é um livro prenhe de análises e criações conceituais da mais alta importância para a reflexão sobre os impasses da política contemporânea. Aliando teoria política revolucionária, psicanálise, sociologia, estudos de mídia e filosofia, a autora procura especificar as dinâmicas de estilização e dramatização da política próprias a nossa época.” – Vladimir Safatle

“Por que estudar, então, a ação performática?… Um breve olhar pelo Sumário do livro demonstra o rico percurso da investigação analítica realizada: ação política e a ação dramatúrgica; ação performática e carisma; mimesis e ruptura; sujeito e a ação; efemeridade e simulação; luta econômica e luta política; repetição como farsa; luta de classe como dispositivo analisador; psicologização da política e desinstitucionalização do combate.” – Ricardo Antunes

aliando teoria política revolucionária, psicanálise, sociologia, estudos de mídia e filosofia, Clarisse Gurgel procura especificar as dinâmicas de estilização e dramatização da política próprias a nossa época. Ela se insere, assim, em uma tradição que entende a reflexão sobre a experiência política como indissociável da análise dos riscos de sua estetização, como conhecemos com Walter Benjamin. Tais ações são “performáticas” no sentido de que elas não tem produção alguma de novas realidades simbólicas. Na verdade, elas são performáticas no sentido de sua limitação. Pois tudo se passa como se o que realmente as movesse fosse o desejo de simplesmente encenar uma performance que acaba por mostrar a verdadeira natureza imaginária do ato – como greves gerais que tem dia para acabar, manifestações disruptivas feitas apenas para render boas fotos ou outras ações que “simulam” radicalidade. O livro de Gurgel nos mostra uma verdadeira taxionomia da política depois do fim da política.

No entanto, tal diagnóstico não está aqui para também encenar certa melancolia de esquerda tão típica de nossa época. O que se trata, na verdade, é mobilizar conceitos que, a sua maneira, ainda se vinculam a um horizonte político de ação revolucionária, como evento, ato analítico, entre outros, para pensar as condições de uma política fiel as lutas por transformações estruturais. Nesses momentos, quem lê o livro pode entrar em um debate meticuloso que passa pelos desdobramentos da Escola de Frankfurt, por Badiou, Negri, Deleuze, Lourau, Lênin, entre tantos outros. Um debate que procura defender a necessidade da crítica radical do esvaziamento da ação política no interior da “constelação de progressismos” a qual tentam nos reduzir. Pela sua precisão em definir a modalidade da anti-ação que atualmente nos aprisiona, o livro de Gurgel é uma contribuição superlativa aos debates que virão.

Autora: Clarisse Gurgel
Revisão: Jaqueline Uzai Tavares
Edição: 2024
Capa: Bruno Santana

Descrição

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Ação performática: análise institucional e luta de classes, de Clarisse Gurgel, é um livro prenhe de análises e criações conceituais da mais alta importância para a reflexão sobre os impasses da política contemporânea. Aliando teoria política revolucionária, psicanálise, sociologia, estudos de mídia e filosofia, a autora procura especificar as dinâmicas de estilização e dramatização da política próprias a nossa época.” – Vladimir Safatle

“Por que estudar, então, a ação performática?… Um breve olhar pelo Sumário do livro demonstra o rico percurso da investigação analítica realizada: ação política e a ação dramatúrgica; ação performática e carisma; mimesis e ruptura; sujeito e a ação; efemeridade e simulação; luta econômica e luta política; repetição como farsa; luta de classe como dispositivo analisador; psicologização da política e desinstitucionalização do combate.” – Ricardo Antunes

aliando teoria política revolucionária, psicanálise, sociologia, estudos de mídia e filosofia, Clarisse Gurgel procura especificar as dinâmicas de estilização e dramatização da política próprias a nossa época. Ela se insere, assim, em uma tradição que entende a reflexão sobre a experiência política como indissociável da análise dos riscos de sua estetização, como conhecemos com Walter Benjamin. Tais ações são “performáticas” no sentido de que elas não tem produção alguma de novas realidades simbólicas. Na verdade, elas são performáticas no sentido de sua limitação. Pois tudo se passa como se o que realmente as movesse fosse o desejo de simplesmente encenar uma performance que acaba por mostrar a verdadeira natureza imaginária do ato – como greves gerais que tem dia para acabar, manifestações disruptivas feitas apenas para render boas fotos ou outras ações que “simulam” radicalidade. O livro de Gurgel nos mostra uma verdadeira taxionomia da política depois do fim da política.

No entanto, tal diagnóstico não está aqui para também encenar certa melancolia de esquerda tão típica de nossa época. O que se trata, na verdade, é mobilizar conceitos que, a sua maneira, ainda se vinculam a um horizonte político de ação revolucionária, como evento, ato analítico, entre outros, para pensar as condições de uma política fiel as lutas por transformações estruturais. Nesses momentos, quem lê o livro pode entrar em um debate meticuloso que passa pelos desdobramentos da Escola de Frankfurt, por Badiou, Negri, Deleuze, Lourau, Lênin, entre tantos outros. Um debate que procura defender a necessidade da crítica radical do esvaziamento da ação política no interior da “constelação de progressismos” a qual tentam nos reduzir. Pela sua precisão em definir a modalidade da anti-ação que atualmente nos aprisiona, o livro de Gurgel é uma contribuição superlativa aos debates que virão.

Autora: Clarisse Gurgel
Revisão: Jaqueline Uzai Tavares
Edição: 2024
Capa: Bruno Santana

Informação adicional

Peso 0.320 kg
Dimensões 14 × 21 × 1 cm

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