História das Revoluções e Regimes Marxistas: As quatro ondas socialistas do século XX

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Três décadas após o colapso da União Soviética e do leste europeu socialista, o mundo Ocidental se encontra em profunda crise, com ameaça de uma guerra de proporções planetárias entre grandes potências. Portanto, conhecer não apenas as Revoluções, mas sobretudo os Regimes Socialistas de inspiração marxista passaram a constituir uma necessidade premente para demonstrar que é possível uma formação social em que o homem não seja o lobo do homem. Houve, e ainda há, outra forma de organizar a economia, a sociedade, a política e a cultura, sem causar um colapso da humanidade e da natureza.

Esse estudo, cuja primeira versão foi publicada em 2013, era considerado por editores como sem perspectivas, “devido à sua temática ultrapassada”, segundo argumentaram. Foi originado a partir de um curso de Especialização na extinta Faculdade Porto-Alegrense e dois cursos de Extensão viabilizados pelo empenho institucional da Professora Analúcia Danilevicz Pereira. Ao longo de uma década o mundo conheceu uma impressionante guinada conservadora e, paradoxal ou dialeticamente, o interesse pelo livro cresceu e, agora, é lançada uma nova versão corrigida e atualizada.

Há muitos estudos sobre revoluções marxistas, mas poucos sobre a história dos regimes criados por tais eventos, com uma narrativa antissocialista crítica ou pró-socialista apologética, ambas extremamente superficiais, contornando temas “inconvenientes”. Assim, o objetivo foi unir as duas dimensões (revoluções e regimes) em uma história tanto da evolução interna de cada país como dos impactos internacionais, que condicionaram as clivagens políticas do Século XX. Para muitos analistas o socialismo deixou de existir entre 1989-1991, embora um bizarro discurso anticomunista tenha ressurgido recentemente.

O livro descreve e analisa a trajetória das Revoluções, como chegaram ao poder, sua ideologia e estratégia, e as políticas executadas uma vez no poder, com suas realizações e suas deficiências, seus erros e acertos. Para entender por que tantos se apegam ainda ao regime ou dele sentem nostalgia, vitimizados por reformas que ampliaram a desigualdade social. A obra tem uma linguagem científica, pois se trata de um livro para os cursos de História, Relações Internacionais, Sociologia, Economia, Ciência Política, Jornalismo, entre outros, uma vez que o tema consta de seus currículos. Mas o texto é acessível, pois visa também a um público amplo de militantes de organizações sociais, sindicalistas e interessados no tema. Os autores têm larga experiência sobre o tema e pesquisas consolidadas.

Muitos acadêmicos argumentam não haver se tratado de “verdadeiras revoluções” e muito menos de regimes socialistas. Todavia, pelos critérios que elencam para justificar suas teses, considerando o curto tempo de duração de vários deles, nem mesmo as experiências mais avançadas da URSS, da China, do Vietnã e de Cuba teriam sido classificadas como revoluções socialistas. Dessa forma, então, jamais teria havido uma revolução socialista no mundo. A hipótese desta obra é a de que constituíram revoluções que buscavam, sim, uma transição ao socialismo. Uma leitura indispensável para quem deseja conhecer profundamente a onda revolucionário que varreu o globo no último século, bem como os regimes que delas advieram.

Autores: Paulo G. Fagundes Visentini, com Analúcia Danilevicz Pereira e José Miguel Martins
Revisão: Jaqueline Uzai Tavares
Edição: 2024
Capa: Bruno Santana

Descrição

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Três décadas após o colapso da União Soviética e do leste europeu socialista, o mundo Ocidental se encontra em profunda crise, com ameaça de uma guerra de proporções planetárias entre grandes potências. Portanto, conhecer não apenas as Revoluções, mas sobretudo os Regimes Socialistas de inspiração marxista passaram a constituir uma necessidade premente para demonstrar que é possível uma formação social em que o homem não seja o lobo do homem. Houve, e ainda há, outra forma de organizar a economia, a sociedade, a política e a cultura, sem causar um colapso da humanidade e da natureza.

Esse estudo, cuja primeira versão foi publicada em 2013, era considerado por editores como sem perspectivas, “devido à sua temática ultrapassada”, segundo argumentaram. Foi originado a partir de um curso de Especialização na extinta Faculdade Porto-Alegrense e dois cursos de Extensão viabilizados pelo empenho institucional da Professora Analúcia Danilevicz Pereira. Ao longo de uma década o mundo conheceu uma impressionante guinada conservadora e, paradoxal ou dialeticamente, o interesse pelo livro cresceu e, agora, é lançada uma nova versão corrigida e atualizada.

Há muitos estudos sobre revoluções marxistas, mas poucos sobre a história dos regimes criados por tais eventos, com uma narrativa antissocialista crítica ou pró-socialista apologética, ambas extremamente superficiais, contornando temas “inconvenientes”. Assim, o objetivo foi unir as duas dimensões (revoluções e regimes) em uma história tanto da evolução interna de cada país como dos impactos internacionais, que condicionaram as clivagens políticas do Século XX. Para muitos analistas o socialismo deixou de existir entre 1989-1991, embora um bizarro discurso anticomunista tenha ressurgido recentemente.

O livro descreve e analisa a trajetória das Revoluções, como chegaram ao poder, sua ideologia e estratégia, e as políticas executadas uma vez no poder, com suas realizações e suas deficiências, seus erros e acertos. Para entender por que tantos se apegam ainda ao regime ou dele sentem nostalgia, vitimizados por reformas que ampliaram a desigualdade social. A obra tem uma linguagem científica, pois se trata de um livro para os cursos de História, Relações Internacionais, Sociologia, Economia, Ciência Política, Jornalismo, entre outros, uma vez que o tema consta de seus currículos. Mas o texto é acessível, pois visa também a um público amplo de militantes de organizações sociais, sindicalistas e interessados no tema. Os autores têm larga experiência sobre o tema e pesquisas consolidadas.

Muitos acadêmicos argumentam não haver se tratado de “verdadeiras revoluções” e muito menos de regimes socialistas. Todavia, pelos critérios que elencam para justificar suas teses, considerando o curto tempo de duração de vários deles, nem mesmo as experiências mais avançadas da URSS, da China, do Vietnã e de Cuba teriam sido classificadas como revoluções socialistas. Dessa forma, então, jamais teria havido uma revolução socialista no mundo. A hipótese desta obra é a de que constituíram revoluções que buscavam, sim, uma transição ao socialismo. Uma leitura indispensável para quem deseja conhecer profundamente a onda revolucionário que varreu o globo no último século, bem como os regimes que delas advieram.

Autores: Paulo G. Fagundes Visentini, com Analúcia Danilevicz Pereira e José Miguel Martins
Revisão: Jaqueline Uzai Tavares
Edição: 2024
Capa: Bruno Santana

Informação adicional

Peso 0.970 kg
Dimensões 16 × 23 × 2 cm

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