Categoria: Crítica

Sobre o obscurantismo contemporâneo

Por Alain Badiou, via Theory Leaks, traduzido por Daniel Alves Teixeira Do que devemos chamar as extraordinárias construções intelectuais que são as obras de Darwin, Marx e Freud? Não são estritamente ciências, mesmo que a biologia – incluindo a biologia contemporânea – seja pensada dentro do quadro darwinista. Certamente elas não são filosofias, mesmo que

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Perante a morte de Ernesto “Che” Guevara

Por Louis Alhusser, via PCB, traduzido por Igor S. Livramento e revisado por Matheus Cornely.[1] Segue reprodução de carta escrita pelo filósofo Louis Althusser ao dirigente comunista cubano e diretor da revista Casa de las Américas, Roberto Fernandez Retamar, enviada poucos dias após a morte de Che Guevara, na Bolívia, em 09 de outubro de 1967.

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A brutalidade de um pacifista: as dimensões da violência no poema “Uivo”

Por Anielson Ribeiro da Silva, graduando do curso de Língua Portuguesa e suas Literaturas pela UPE – Campus Petrolina e Militante da União da Juventude Comunista. “A violência, portanto, não pode ser entendida simplesmente, no sentido liberal, como mera intenção de agressividade física, mas é aqui expressa através de um desejo contestador, que hostiliza a

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Breves notas sobre o objeto de “O capital”

Nicos Poulantzas[1], traduzido pro Danilo Enrico Martuscelli. O problema que nos ocupará aqui, com algumas observações forçosamente muito esquemáticas, é o seguinte: qual é o objeto teórico d’O capital? De fato, é verdade que uma problemática original, um terreno teórico novo, como o que Marx produziu em suas obras de maturidade, distingue-se pela natureza das questões

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Os “Pequenos” Princípios do Pequeno Príncipe

Por Tarique Layon A leitura (ou mesmo releitura) de “O Pequeno Príncipe”, um clássico de Antoine de Saint-Exupéry, O Pequeno Príncipe, nos remete a muitos conceitos que estão deveras esquecidos atualmente, tais como amor ágape e zelo com os semelhantes. Neste artigo dedicar-me-ei a dissertar sobre essa temática tentando obedecer à forma sutil que são

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Você S/A: depressão e neoliberalismo aos olhos de Byung-Chul Han

Por Heribaldo Maia. No final do século XIX, casos e mais casos de histeria desafiaram a ciência. Pessoas surgiam com paralisias, tremores, cegueira, surdez, etc., sem aparente explicação. Diversas teorias e métodos de tratamento foram tentados, sem eficácia. Até que apareceu Sigmund Freud (1856 – 1939).

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Conservadorismo em Foco: Um filme sobre a ideologia burguesa e suas formas de dominação

Por Arthur Moura  Pensar a comunicação neste contexto asfixiante do capitalismo requer (não contraditoriamente) estrutura material e um certo acúmulo de conhecimento que se adquiri com a experiência e a investigação teórica. Não raro, para se ter condições mínimas de produção nos submetemos a relações de trabalho alienante. É, portanto, algo caro, custoso, mas que

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