Etiqueta: Foucault

Sociedade Deimofágica

Por Rick Afonso-Rocha* As pessoas gostam da ideia de que o amor faz o mundo girar… não faz. Você não tranca as portas à noite porque ama o próximo, você trava com aço reforçado porque tem medo do próximo. O medo é ordem. O medo é controle. O medo é segurança. O medo é ficção.

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Como Michel Foucault entendeu tão mal o neoliberalismo

Entrevista de Daniel Zamora para Kévin Boucaud-Victoire, via Jacobin, traduzido por Jorge Batista À emergência do neoliberalismo dos anos 1970, Michel Foucault viu a promessa de uma nova ordem social, mais aberta à autonomia individual e modos de vida experimentais. Não foi assim que as coisas se desenrolaram.

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O paradoxo do Iluminismo

Por Asad Haider, via Viewpoint Magazine, traduzido por Matheus Muniz Weiss e Reginaldo Gomes[1] Um curioso sintoma da resistência à teoria na esquerda anglo-americana é a fixação para com o Iluminismo. O impressionante paradoxo dessa fixação é a apropriação anti-intelectual de uma tendência da filosofia europeia, que é atribuída com a introdução dos padrões, agora

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Michel Foucault sem espelhos: um pensador proto pós-moderno

Por Mavi Rodrigues. Capítulo IV da tese de doutorado apresentada em 2006, intitulada “Michel Foucault sem espelhos: um pensador proto pós-moderno”. O objetivo deste capítulo é apresentar Michel Foucault como um pensador proto pós-moderno, isto é, apresentar sua obra como fonte fecunda de argumentações pós-modernas (HARVEY, 1993). O ponto de vista adotado aqui é aquele

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Biopolítica, sexualidade e o inconsciente.

Por Alenka Zupančič via Paragraph*, traduzido por Rodolfo Rodrigues. Este artigo trata da forma como Michel Foucault introduziu pela primeira vez a noção de ‘biopolítica’ por meio do quadro referencial da sexualidade e da psicanálise. Ele se concentra no conceito que está totalmente ausente na leitura foucaultiana, em História da Sexualidade, a respeito da leitura

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A Epidemia do Filósofo

Por Marco D’Eramo, via New Left Review, traduzido por Julio d’Avila “Não haverá recuperação. Haverá convulsão social. Teremos violência. Haverão consequências sociais e econômicas: desemprego dramático. Cidadãos sofrerão dramaticamente: alguns morrerão, outros se sentirão muito mal.”

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A resistência na carne: aborto, capitalismo e a colonização do corpo feminino

Por Emilly Saas A problemática do aborto que persiste, sobretudo, nos movimentos de mulheres e feministas tem carregado diversos aspectos legítimos e essenciais no debate; argumentações do Direito, da Psicologia, da Antropologia, das Ciências da Saúde animam a discussão para lembrar que sua criminalização é, na verdade, a criminalização da mulher, cuja classe social nos

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Consumo como libertação?

Por Vinicius Siqueira O século XX é considerado como o receptáculo de uma mudança de perspectiva sobre o mundo do trabalho e da produção de mercadorias: a sociedade de produtores foi trocado por uma sociedade de consumidores, dizem Zygmunt Bauman e Gilles Lipovetsky.

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